Jesus Cristo

O senhor da tua vida !.

Ele morreu na Cruz para nos Salvar

Maria , mãe do nosso salvador

Um Grande Exemplo de Pureza e Santidade.

Sede misericordiosos como o vosso Pai é Misericordioso


“Não te prendas às suspeitas nem às pessoas que te levam a te escandalizares com certas coisas. Porque aqueles que, de uma forma ou de outra, se escandalizam com as coisas que lhes acontecem, quer as tenham querido quer não, ignoram o caminho da paz que, pelo amor, leva ao conhecimento de Deus os que dela se enamoram.Não tem ainda o perfeito amor aquele que é ainda afetado pelo temperamento dos outros, que, por exemplo, ama uns e detesta outros, ou que umas vezes ama e outras detesta a mesma pessoa pelas mesmas razões. O perfeito amor não despedaça a única e mesma natureza dos homens só porque eles têm temperamentos diferentes mas, tendo em consideração essa natureza, ama de igual forma todos os homens. Ama os virtuosos como amigos e os maus, embora sejam inimigos, fazendo-lhes bem, suportando-os com paciência, aceitando o que vem deles, não tomando em consideração a malícia, chegando mesmo a sofrer por eles em se oferecendo uma ocasião. Assim, fará deles amigos, se tal for possível. Pelo menos, será fiel a si mesmo; mostra sempre os seus frutos a todos os homens, de igual modo. O Nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, mostrando o amor que tem por nós, sofreu pela humanidade inteira e deu a esperança da ressurreição a todos de igual forma, embora cada um, com as suas obras, atraia sobre si a glória ou o castigo”.


S. Máximo, o Confessor, Monge e teólogoCentúria 1 sobre o amor, na Filocalia



RecadosAnimados.com

Viver o cotidiano buscando a santidade


O psicólogo espanhol Enrique Rojas, em sua obra “O Homem Moderno – A Luta Contra o Vazio” (Editora Mandarim, 1996), diz que no final do século, se veria a sociedade do bem-estar no Ocidente, “sociedade, em certa medida, doente que emerge o homem moderno ou light, um sujeito cuja bandeira é uma tetralogia niilista: hedonismo-consumismo-permissividade-relatividade. Tudo é custurado pelo materialismo” (in Prólogo, pág. 11).

Contrapondo ao “homem light”, ele nos apresenta o “homem sólido”, ou seja, o homem que vai na direção do bem, que está repleto de amor, isto é, o homem que vai na direção daquilo que sacia a profunda sede do infinito que todos trazemos dentro de nós (pág. 32). Esta afirmação do grande psicólogo é uma verdade já constatada por Santo Agostinho: “nosso coração está inquieto, enquanto não descansa em Deus”.

Pois bem, viver o cotidiano em busca da santidade, nada mais é do que encontrar aquele relacionamento com Deus, que aquieta e silencia todo niilismo que nosso mundo nos oferece. Temos da santidade uma idéia muito negativa, parecendo que santo é aquele que se priva de tudo e tem uma vida triste e desconsolada. Todavia, todo ser humano, criado à imagem de Deus, como diz a Bíblia Sagrada, traz em si a sede do infinito, que somente o infinito, Deus, pode lhe saciar.

Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, no capitulo 5º do Evangelho de São Mateus, apresenta à multidão que o ouvia o caminho da santidade e da alegria de viver, ao proclamar as bem-aventuranças: pobreza de espírito, consolação dos aflitos, mansidão, misericórdia, pureza de coração, propagadores da paz, sofrimento em prol do reino de Deus, perseguição e injúrias pelo nome de Jesus. Todavia, para trilhar esse caminho, é necessário ter o coração em Deus e utilizar os critérios de Deus, “encontrar um tesouro”; não julgar, perdoar e amar aqueles que nos perseguem. No dizer o Mestre de Nazaré, viver, enfim o amor.

São Paulo na Primeira Carta aos Coríntios traz as seguintes características do amor cristão: “O amor é paciente, o amor é benigno; não é invejoso, não se vangloria, não se inflama de orgulho, nada faz de inconveniente, não procura o próprio interesse, não se irrita, não leva em conta as injustiças sofridas, não se alegra com a injustiça, mas congratula-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”(Capítulo 13, 4-8).

A santificação pela vivência do cotidiano passa, pois, pela vereda das bem-aventuranças, pela prática do amor cristão, que nada mais é do que a descoberta do reino de Deus, tesouro escondido, pérola preciosa, que nos faz empenhar todo nosso esforço, quando os encontramos. Aquele que descobriu as chaves do reino, não julga ninguém, nem pela aparência presente, nem pelo passado, enfim, não faz pré-julgamento, mas congratula-se com a verdade, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera do ser humano.

Isto é viver o cotidiano em busca da santidade.


Dom Eurico dos Santos Veloso

Tesouros escondidos-Deus não priva ninquém dos tesouros de uma amizade




Diz a Palavra de Deus que quem encontrou um amigo encontrou um tesouro (Eclo 6,14b). Como tesouro que são, os amigos, muitas vezes, estão escondidos pela nossa vida, por isso é preciso um olhar atento de criança para encontrá-los. Deus até poderia deixar essas pessoas bem aos nossos olhos, mas Ele nos desafia a lutar para encontrá-los e perceber o valor que possuem com a alegria da descoberta.

Tesouros são sempre tesouros. Não importa onde estão guardados, eles trazem em si a surpresa de suas riquezas incontáveis. Muitas vezes não estão em baús bonitos ou em lugares de fácil acesso, por isso vão sempre exigir de nós algum sacrifício pessoal para chegar até eles. Mas quando se os alcança, quando nos deixamos conduzir pela santa curiosidade que nos leva a querer desvendar o mistério escondido, não há nada que possa se comparar à tamanha alegria.

Deus não priva ninguém dos tesouros de uma amizade. O que acontece, muitas vezes, é que o tesouro está ao nosso lado por tanto tempo, mas não nos aproximamos, não queremos abri-lo. Esperamos baús reluzentes que atraiam as nossa expectativas, sem nos lembrarmos de que Deus sempre esconde o melhor naquilo que é mais simples.


Como é maravilhoso ter a certeza no coração de que você encontrou um tesouro e que, conduzido pelo Espírito de Deus, deixou-se atrair por aquilo que as pessoas não viam. No entanto, agora tem a linda missão de conhecer todas as grandes riquezas que sempre esperaram que alguém as encontrassem.


Essa é a experiência que eu faço hoje. Encontrei um grande amigo que, na simplicidade do seu coração, traz grandes riquezas que estavam prontas para serem descobertas, mas que as pessoas por tanto tempo não viram. Agora eu tenho a linda missão de não apenas me aprofundar nesse tesouro, mas mostrar aos que não viram antes o que eles ainda são capazes de encontrar.

Amigos são tesouros que ao encontrarmos queremos levar muitos outros a conhecer suas riquezas. Não são nossos, mas Deus nos permitiu encontrá-los para levar outros a experimentarem a grande riqueza dos seus corações. Essa é a missão de um verdadeiro amigo


Renan Félix
Canção Nova

Revelado plano de Hitler para matar Pio XII


Hitler queria sequestrar ou matar Pio XII, segundo confirmam novos testemunhos históricos revelados nesta terça-feira.
Dados sobre este objetivo já haviam sido oferecidos no passado. Em 1972, havia falado dele o general da SS, Karl Wolf, ao referir detalhes sobre um encontro que teve com o Papa Eugenio Pacelli no dia 10 de maio de 1944. No entanto, é a primeira vez que se recolhem detalhes concretos sobre o plano de eliminação do pontífice.
Nesta terça-feira, o jornal italiano Avvenire publicou um testemunho histórico que confirma o plano organizado contra o Papa pelo Reichssicherheitsamt (quartel general para a segurança do Reich) de Berlim, depois de 25 de julho de 1943.
O jornal cita uma fonte direta e testemunhal, Niki Freytag von Loringhoven, de 72 anos, residente em Munique, filho de Wessel Freytag von Loringhoven, quem então era coronel do Alto Comando Alemão das Forças Armadas (Oberkommando der Wehrmacht, OKW), e depois participaria de um falido golpe contra Hitler.
Segundo Freytag von Loringhoven, nos dias 29 e 30 de julho de 1943, houve em Veneza um encontro secreto para informar ao chefe de contraespionagem italiano, o general Cesare Amè, da intenção do Führer de punir os italianos pela prisão Mussolini, com o sequestro ou o assassinato de Pio XII e do rei da Itália.
No encontro participaram o chefe de Ausland-Abwehr (contraespionagem), o almirante Wilhelm Canaris, e dois coronéis da seção II para a sabotagem, Erwin von Lahousen e precisamente Wessel Freytag von Loringhoven.
Segundo Avvenire, este testemunho concorda com a deposição de Erwin von Lahousen no processo de Nurembergue de 1º de fevereiro de 1946 (Warnreise Testimony 1330-1430), no qual inclusive revela a reação de Freytag von Loringhoven ao conhecer o plano de Hitler: “É uma autêntica covardia!”.
O chefe de contraespionagem italiano, Amè, segundo este testemunho histórico, ao voltar a Roma após conhecer as intenções de Hitler em Veneza, divulgou a notícia dos planos contra o Papa para bloqueá-los. Estas notícias chegaram ao embaixador da Alemanha na Santa Sé, Ernst von Weisäcker, quem as recolhe em seu livro Erinnerungen (“Lembranças”), de 1950.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - por Agência Zênit

Nossa Senhora do Carmo


Durante o ano litúrgico, a Igreja celebra muitas datas em honra a Maria Santíssima, Mãe de Deus. Com este singular título “Mãe de Deus”, temos o direito de festejá-la pelo honroso privilégio de virginalmente ter dado ao Verbo divino a natureza humana. Por isto nunca nos cansamos de repetir-Lhe a palavra de saudação do Anjo, como nos refere o Evangelho de Lucas (1, 28) “Ave, cheia de graça”.
Temos razão, sem dúvida, de saudá-la como virgem e mãe, assim agraciada singularmente por Deus. O Papa São Leão Magno, num belíssimo sermão, lembra que a Deus, que dera a fecundidade a uma anciã, mãe de João Batista, não se Lhe pode negar tenha dado o dom da maternidade a uma virgem.
A festa de Nossa Senhora do Carmo hoje quer recordar o que a tradição nos transmite: que São Simão Stock recebeu em 1251 das mãos de Maria Santíssima o escapulário no Monte Carmelo. Neste local se ergueu uma capela sobre as ruínas de uma capela anterior. Só bem mais tarde, em 1728, é que esta comemoração festiva foi incluída no calendário da Igreja.
Na oração da Missa desta festa, pedimos ao Senhor que, por intercessão de sua Mãe, nos dê a graça de subir o monte que é Cristo, isto é, subir aos páramos da contemplação, onde, distantes dos estrépitos e do tropel do mundo, possamos sentir aquela alegria suave do encontro amoroso com Deus, que nos leve a repetir a exclamação de Pedro: “É bom estarmos aqui” (Mt 17, 4).
A vida diária da criatura humana, mesmo dos mais afortunados, é entrelaçada de preocupações, dificuldades e tristezas. Para o cristão, homem de fé, que se ilumina sempre pela luz da palavra do Evangelho e se fortalece da esperança – porque Deus não falha – as festas religiosas, como a de hoje, trazem um raio de luz e uma nova força. Faz-nos confiar na certeza de que Deus é Pai e não nos abandona.
A presença solícita de Maria, Mãe de Jesus, vela sobre os filhos de Deus e assim nos dá a certeza de sua solicitude materna junto de seu Filho.
Colocamos-nos hoje sob o olhar materno da Senhora do Carmo, cuja proteção nos leva para mais perto do seu Filho Cristo Jesus.

Oração de Abandono


“Meu Pai, eu me abandono a Ti,
faz de mim tudo o que quiseres.
O que fizeres de mim eu Te agradeço.
Estou disposto a tudo, aceito tudo.
Contanto que a Tua Santa Vontade
se faça em mim como também se
faça em todas as Tuas criaturas.
Eu não desejo mais, Deus meu.
Ponho minha vida em Tuas Mãos.
Te dou minha vida hoje, Deus meu,
com todo o amor de meu coração,
porque Te amo e porque para mim,
amar-Te é dar-me por inteiro, é
entregar-me,em Tuas Mãos sem
medida, com infinita confiança.
Porque Tu és o meu Pai Amado.”

Charles de Foucauld

O Santo Espírito nos une a Cristo


“É necessário seguir Cristo, é necessário aderir a Ele, não O devemos abandonar até à morte.

Como dizia Eliseu ao seu mestre: «Pelo Deus vivo e pela tua vida, juro que não te deixarei» (2R 2,2). Então, sigamos Cristo e unamo-nos a Ele! «A felicidade é estar perto de Deus» diz o salmista (Sl 72,28). «A minha alma está unida a Ti, a Tua mão direita me sustenta» (Sl 62,9). E São Paulo acrescenta: «Quem se une ao Senhor, forma com Ele um só espírito» (1Cor 6,17). Não apenas um só corpo, mas também um só espírito.

Do Espírito de Cristo, todo o seu corpo vive; pelo corpo de Cristo, chegamos ao Espírito de Cristo. Por conseguinte, permanece pela fé no corpo Cristo e um dia serás um só espírito com Ele. Pela fé, estás desde já unido ao seu Corpo; pela visão, também serás unido ao seu Espírito. Não é que no alto vejamos sem o corpo, mas os nossos corpos serão espirituais (1Cor 15,44).

«Para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia»: eis a união pela fé. E mais adiante pede: «que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça»: eis a união pela visão.

Eis o modo de nos alimentarmos espiritualmente do Corpo de Cristo: ter n'Ele uma fé pura, procurar sempre, através da meditação assídua, o conteúdo desta fé, encontrar o que procuramos pela inteligência, amar ardentemente o objeto da nossa descoberta, imitar na medida do possível Aquele que amamos; e, imitando-o, aderir a Ele constantemente para chegarmos à união eterna”.



Guigues de Chartres, o Cartuxo
Prior da Grande Cartuxa
Meditação 10 (trad. SC 163, p. 187)

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