Jesus Cristo

O senhor da tua vida !.

Ele morreu na Cruz para nos Salvar

Maria , mãe do nosso salvador

Um Grande Exemplo de Pureza e Santidade.

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Conversão de São Paulo

Por que Saulo (Paulo) perseguia a Igreja?
Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Ele apresentou-se ao sumo sacerdote e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco, a fim de levar, presos para Jerusalém, os homens e mulheres que encontrasse seguindo o Caminho (Atos 9, 1-2).

Por que Saulo Paulo perseguia a Igreja?
Pergunta que nos interroga, sensibiliza e abre uma grande lacuna. Por que Deus escolheu um perseguidor? Tanta gente boa! Mas vamos conhecer primeiro Saulo para podermos entender o porquê da pergunta.

Saulo era natural de Tarso da Cilícia, filho da tribo de Benjamim, a mesma do rei David. Filho de comerciantes ricos, cidadão romano, ligado à seita dos fariseus, aluno do glorioso rabino Gamaliel, zeloso defensor da Torá. Ele era fariseu, filho de fariseu e nascido entre os anos 5 e 10 da era cristã. “Circuncidado ao oitavo dia, da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu filho de hebreu; quanto à Lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível (Fl 3, 5-6)”.

Israelita orgulhoso, alma de fogo e coração íntegro, ainda jovem era conhecido apenas por seu nome judeu: Saulo. Ele se dedicava com sagrada paixão ao serviço de Deus, observando, rigorosamente, a religião de seu povo. Educado na cidade de Tarso e instruído aos pés de Gamaliel, segundo o rigor da Lei, era zelador de Deus. Saulo fora educado para ser fariseu.

Moldado intimamente por uma tradição à lei que o Judaísmo conservava fanaticamente, impulsionado pelo entusiasmo impetuoso da mocidade e abrasado em ânsias de proselitismo próprio do judeu, julgou que tinha missão religiosa para cumprir: combater o Cristianismo até destruí-lo. Por considerá-lo uma traição ao Judaísmo, perseguia os seguidores de Cristo, porque eles tinham abandonado a lei mosaica para seguir um tal de Jesus, que um monte de fanáticos cristãos pregavam e diziam que Ressuscitou dos mortos.

“Quanto a mim, achei que devia empregar todas os meios para combater o nome de Jesus, o Nazareu. Foi o que fiz em Jerusalém: encarcerei um grande número de santos, tendo recebido autorização dos chefes dos sacerdotes; e,quando eram mortos, eu contribuía com meu voto. Muitas vezes percorrendo todas as sinagogas, por meio de torturas quis forçá-los a blasfemar; e , no excesso do meu furor cheguei a perseguir-los até em cidades estrangeiras ( At 26, 9-11)”.

Como um bom judeu, intelectual e fiel à lei, ele precisava fazer alguma coisa para acabar com aqueles que estavam destruindo o judaísmo. Então, pede cartas de recomendação para perseguir e matar os seguidores do “caminho” (a fé em Jesus como Messias, modo de viver dos primeiros seguidores de Cristo). Naquele momento, Saulo era a pessoa melhor para fazer a “matança” dos cristãos, por ser jovem, audacioso, cheio de empolgação e com têmpera. Com efeito, quando Paulo se dirigia pelo caminho a Damasco, seu coração estava cheio de agressividade contra os cristãos; não porque fosse um homem mau, mas, ao contrário, porque era fiel às tradições segundo as quais havia sido formado. Estava cheio de agressividade, pois se sentia ameaçado por esta nova fé que opunha às suas tradições mais caras, nas quais fora ensinado. Era pelo amor de Deus que perseguia os inovadores.
às suas tradições mais caras, nas quais fora ensinado. Era pelo amor de Deus que perseguia os inovadores.
Padre Reinaldo - Com. Canção Nova


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                                                           Santissima Trindade
                     

Sabe-se que o culto ao Coração de Jesus é uma das devoções mais conhecidas pelo nosso povo, das mais profundamente arraigadas e praticadas, haja visto o grande número de associações e congregações, dedicadas ou conexas com o Coração de Cristo. Baste citar, como exemplo, o Apostolado da Oração.
É bastante longa e bela a evolução histórica do culto ao Coração de Cristo. Origina-se do Antigo Testamento, que coloca o coração como sede da nossa sabedoria, dos afetos e sentimentos, até mesmo como elemento unitivo de todas as manifestações humanas espirituais e intelectuais. Este conceito, de sólidas raízes, deveria ser objeto de reflexões antropológicas e psicológicas. É preciso retê-lo, para se poder entender melhor a profundidade do culto ao Coração de Jesus.
Em o Novo Testamento, o coração aparece como o centro do conhecimento e da doutrina de Jesus, contrária e oposta à doutrina rígida e sem caridade que os fariseus, e muitos doutores da lei e escribas, ensinavam. Assim, em Mt 11,25-28, no chamado “Hino de Júbilo”, Jesus agradece ao Pai por ter revelado seu mistério aos pequeninos e humildes. Ele veio para que se tomasse conhecimento, através de seu Coração, bem próximo ao povo, do mistério de Deus: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas” (Mt 11,29-30). Portanto, Jesus, assim definindo o seu próprio Coração, nos aponta as disposições evangélicas da mansidão, da humildade, da pequenez, do espírito de serviço. Isto fez com que muitos dos ouvintes se achegassem a Ele mais estreitamente, encontrando uma fonte permanente de paz para sanar as angústias da vida e, ao mesmo tempo, um modelo a imitar em todos os momentos.
O Evangelho de João relata o evento decisivo, para o qual toda a história de Jesus se encaminha, e que é chamado a sua “Hora”. Quando já tinha entregue “o seu espírito” ao Pai (cf. Jo 19,30), tendo sofrido a morte em sua natureza humana, diz o Evangelho: “Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro e depois do outro, que fora crucificado com ele. Chegando a Jesus e vendo-O já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados traspassou-lhe o lado com a lança e imediatamente saiu sangue e água” (Jo 19,32-34). Este símbolo do coração aberto indica o termo final da obra redentora de Cristo, ofertada a quem dela quiser se apropriar pela fé. Como já profetizara Isaías: “Com alegria tirareis água das fontes da salvação” (Is 12,3).
Ensinam os Santos Padres que, dali, nasceram a Igreja, os Sacramentos, enfim, a nova realidade da Redenção. O evangelista, citando o profeta, nos diz: “Olharão para Aquele que traspassaram” ( Jo 19,37 e Zc 12,10). Sim, temos que olhar. Pois só vamos entender Jesus, quando o olharmos todo machucado, estraçalhado e traspassado, depois de ter dado tudo, dá ainda a integridade do seu próprio Coração físico. A natureza humana desfalecera, mas a Pessoa divina continuava agindo!
Essa contemplação consciente do Coração de Cristo, traspassado, remonta à Idade Média, com a ida dos Cruzados e através das diversas outras peregrinações à Terra Santa, quando entraram em contato com a realidade da vida humana de Jesus. Então, começaram a se concentrar muito na sua Paixão, com todas aquelas terríveis machucaduras: pela flagelação, a coroação de espinhos, as chicotadas e quedas debaixo da cruz e, mais que tudo isso, suas mãos e pés perfurados pelos lancinantes pregos. Surge, assim, a devoção às Santas Chagas do Senhor. Dentre elas, discriminaram o maior significado na chaga central, que resumia todo o Seu sofrimento, chegando ao Coração de Cristo, onde se detiveram: “Olharam para O Traspassado” (cf. Jo 19,37).
Segue-se a fase dos Santos Padres, dos grandes místicos, Doutores da Sagrada Escritura, que descobriram, concentrada nessa chaga do Coração, a síntese de tudo o que Jesus sofrera e ensinara. Reconheceram, que todos os benefícios da Redenção vieram desse Coração aberto. Assim, desenvolve-se a teologia, a mística e a espiritualidade do Coração de Cristo. A riqueza de Sua interioridade, enquanto Pessoa que ama, que se dá, que chama a si, estava sintetizada, assinalada, porque a chaga, mesmo depois que Jesus ressuscitara, continuou ali, manifestamente fascinante. Então, a interioridade de Jesus começou a ser analisada a partir dessa chaga, momento final de sua história terrena, enquanto obra de salvação, com o desfecho da Ressurreição e da vinda do Espírito Santo.
Um número cada vez maior de santos e santas foi aderindo a essa espiritualidade. Nos tempos mais recentes temos Santa Margarida Maria, Santa Gertrudes, Santa Matilde, o Beato Colombière, e tantos outros. A Escola dos jesuítas, a Escola do Cardeal De Berozze, muito conhecida na França, fizeram com que a devoção ao Coração de Jesus fosse quase que central, dentre as devoções que havia em torno da Pessoa de Jesus e do Seu Mistério. Dizia-se: “No Coração, ali assinalado, nós hoje encontramos um símbolo efetivo da Redenção toda”. Por isso mesmo, começa-se a dizer que o Coração, assim machucado, nos mostra todo o seu amor. Mas o amor de Cristo não se apresenta só “machucado” pela ingratidão dos homens; lá está manifesto o amor que o Pai e o Espírito Santo têm por nós. A história humana desse amor teve o seu ponto culminante na abertura do seu Coração traspassado - doação plena e final, resumo feliz de sua vida terrena.
Quando dizemos que nosso coração pertence a alguém, isto pode significar muito. Mas se nosso coração estivesse aberto, machucado por amor de outro, seria sinal de um amor bem maior. É o que Jesus nos oferece em seu Coração, convidando-nos a nos achegarmos a Ele: “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e eu vos darei descanso“ (Mt 11,28).
Evidentemente, para chegar ao Coração de Cristo, isto é, a seu amoroso mistério interior, é preciso percorrer o caminho da assimilação a Ele e de suas qualidades e exemplos. E, quanto mais os nossos corações se tornarem semelhantes ao dEle, tanto mais nós conseguiremos haurir desta fonte extraordinária do seu amor a força para termos um coração novo, um coração humano, sensível, que ama, que se doa e que sabe a razão de suas atitudes perante todos os demais (cf. Ez 11,19).
Além de manifestar o que Cristo é, Pessoa que se fez homem como nós, seu Coração nos revela o próprio mistério do amor do Pai e do Espírito Santo. Este amor do Espírito Santo, nós o conhecemos quando ilumina e acalenta. Seu agir, desdobrando-se em obras de salvação, contemplamos no Cristo, como espelho que reflete a eterna comunhão trinitária. Todo o amor que a Trindade tem por nós é comprovado nesse gesto, “louco” para os limitados critérios humanos, mas simbolismo efetivo para os que têm fé.
O Coração que se abre denota o segredo, amplamente revelado para os que se achegam. E é preciso achegar-se a esse Coração, ao mistério interior da Pessoa de Cristo que ama, para que nosso coração, muitas vezes frio, descrente, como que de pedra (cf. Ez 11,19), possa tornar-se um coração sensível, cristão, cristificado, semelhante ao Coração dEle. É preciso contemplar esse Coração traspassado para encontrar o meio de chegar ao “coração novo” do “homem novo”: transformado.

 

Imagem de Destaque A presença real de Cristo na Eucaristia

                     A Igreja nunca duvidou dessa verdade
Desde que Jesus instituiu a Eucaristia  na Santa Ceia, a Igreja nunca cessou de celebrá-la, crendo firmemente na presença do Senhor na Hóstia consagrada pelo sacerdote legitimamente ordenado pela Igreja. Nunca a Igreja duvidou da presença real do Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Senhor na Eucaristia. Desde os primeiros séculos os Padres da Igreja ensinaram esta grande verdade recebida dos Apóstolos.

Na Última Ceia, Jesus foi muito claro: "Isto é o meu corpo". "Isto é o meu sangue" (Mt 26,26-28). Ele não falou de "símbolo", nem de "sinal", nem de "lembrança". São Paulo atesta a presença do Senhor na Eucaristia quando afirma: "O cálice de benção, que bebemos, não é a comunhão do Sangue de Cristo? E o pão que partimos, não é a comunhão do Corpo de Cristo?" (1Cor 10,16).E o Apóstolo, que não estava na Última Ceia, recebeu esta certeza por revelação especial do Senhor a ele: "O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: Tomai e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Igualmente também, depois de ter ceado, tomou o cálice e disse: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes"(1Cor 11,23-29).

Sem dúvida a Eucaristia é o maior e o mais belo milagre que o Senhor realizou e quis que fosse repetido a cada Missa, para que Ele pudesse estar entre nós, a fim de nos curar e nos alimentar. "A Eucaristia é 'fonte e centro de toda a vida cristã' (LG,11). Os restantes sacramentos, porém, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a Sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa" (PO,5 e CIC n.1324).

O Catecismo da Igreja nos garante que "Os milagres da multiplicação dos pães... prefiguram a superabundância deste pão único da Eucaristia" (CIC, n.1335). Tudo o que foi dito até aqui está baseado principalmente nas próprias palavras de Jesus, naquele memorável discurso sobre a Eucaristia, na sinagoga de Cafarnaum, que São João relatou com detalhes no capítulo 6 do seu Evangelho: "Eu sou o Pão vivo que desceu do céu... Quem comer deste Pão viverá eternamente; e o Pão que eu darei é a minha carne para a salvação do mundo... O que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia... Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida."

Não há como interpretar de modo diferente estas palavras, senão admitindo a presença real e maravilhosa do Senhor na Hóstia sagrada. Lamentavelmente a Cruz e a Eucaristia foram e continuam a ser "pedra de tropeço" para os que não crêem, mas Jesus exigiu até o fim esta fé. Aos próprios Apóstolos ele disse: "Também vós quereis ir embora?" (Jo 6,67). Ao que Pedro responde na fé, não pela inteligência: "Senhor, a quem iremos, só Tu tens palavras de vida eterna"(68). Nunca Jesus exigiu tanto a fé dos Apóstolos como neste momento. E, se exigiu tanto, sem dar maiores esclarecimentos como sempre fazia, é porque os discípulos tinham entendido muito bem do que se tratava, bem como o povo que o deixou dizendo:"Estas palavras são insuportáveis? Quem as pode escutar?" (Jo 6,60).

Também para cada um de nós a Eucaristia será sempre uma prova de fogo para a nossa fé; mas, crendo na palavra do Senhor e no ensinamento da Igreja, seremos felizes. Quando Lutero pôs em dúvida a presença real e permanente do Senhor na Eucaristia, o Concílio de Trento (1545-1563) assim se expressou: "Porque Cristo, nosso Redentor, disse que o que Ele oferecia sob a espécie do pão era verdadeiramente o seu Corpo, sempre na Igreja se teve esta convicção que o sagrado Concílio de novo declara: pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue; e esta mudança, a Igreja católica chama-lhe com justeza e exatidão, transubstanciação" (DS, 1642; CIC n.1376).

Acima de tudo é preciso recordar que a Igreja recebeu do Senhor o carisma da infalibilidade em termos de fé e de moral, a fim de não permitir que os seus filhos sejam enganados no caminho da salvação (cf. Jo 14,15.25; 16,12-13). Portanto, o que a Igreja garante há vinte séculos, jamais podemos duvidar, sob pena de estarmos duvidando do próprio Jesus.

Para auxiliar a nossa fraqueza, Deus permitiu que muitos milagres eucarísticos acontecessem entre nós: Lanciano (sec VIII), Ferrara (1171), Orvieto (1264), Offida (1273), Sena (1330 e 1730),Turim (1453), etc., que atestam ainda hoje o Corpo vivo do Senhor na Eucaristia, comprovado pela própria ciência. Há tempos, foi traçado na Europa um "mapa eucarístico", que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade deles ocorridos na Itália.

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