Jesus Cristo

O senhor da tua vida !.

Ele morreu na Cruz para nos Salvar

Maria , mãe do nosso salvador

Um Grande Exemplo de Pureza e Santidade.

Quem é Deus para você?


"Naquele tempo, Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?”Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro responde: “Tu és o Messias.


Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a respeito. Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”.


Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la”." (Mc 8,27-35)


A Palavra de Deus é viva e nos atrai irresistivelmente a si, para que a nossa vida também seja Palavra de Deus.


A pergunta que Jesus faz a Seus discípulos no evangelho de hoje é radical! Todos nós, em um momento ou outro de nossa vida, teremos que respondê-la. Antes, porém, é preciso meditar nos fundamentos da “pergunta” que Ele nos faz... Por que Cristo faz essa pergunta? O “vós quem dizeis que eu sou?” não foi mera especulação por parte de Jesus, muito menos algum tipo de carência ou necessidade de afirmação. Sabemos que entre nós, nas relações humanas, marcadas pelo egoísmo, buscamos com avidez sempre saber o que os outros pensam/dizem de nós e nos preocupamos imensamente com isso. É o que recebe o nome técnico de “capital de relacionamento”. Inseguros e sem saber o que Deus pensa de nós, tentamos achar satisfação e, em última instância, a nossa própria identidade no que os outros pensam e falam de nós. Não é esse, absolutamente, o caso de Jesus, que é Deus e plenamente senhor de si mesmo. Na verdade, se Ele nos questiona, é para revelar-se; se pergunta acerca de um mistério inatingível ao homem, é para que Ele mesmo responda e revele-se ao homem.


Provocado por Jesus e movido pelo Espírito, Pedro responde e, com ele, toda a Igreja de Cristo em todos os tempos: “Tu és o Messias”. Esta resposta, porém, se for apenas coletiva, como uma fórmula que será mecanicamente repetida por todos, fatalmente acabará sendo resposta de ninguém, vazia e sem força. Ela deve ser (e só pode ser) pessoal, resposta que somente eu posso dar, como fruto de uma experiência. Como é pessoal o amor de Deus, também são pessoais essas respostas às “perguntas de Deus” ao longo da vida.


Como foi dito acima, cedo ou tarde serei colocado diante dessa pergunta tão profunda e radical: ”Quem, de verdade, é Jesus para mim?” E a vida dos santos não nos permite enganos: a pergunta virá na vida; quando for preciso re-optar pelo seguimento de Cristo e, mesmo no escuro, trilhar um caminho de volta ao primeiro amor, muitas vezes em momentos de solidão, deserto e silêncio, grandes provações ou tentações. Assim, da mesma forma que a pergunta vem é que eu poderei respondê-la: na vida.


Nas linhas seguintes do evangelho de hoje, Jesus indica como podemos responder a Ele, e o faz mostrando como Ele próprio responderia ao Pai – oferta radical de vida. De fato, toda a vida de Jesus não foi outra coisa senão resposta ao Pai. Lemos claramente em todos os atos de Cristo a revelação de quem era o Pai para Ele e do valor que dava à Sua Santa Vontade. Que outro caminho indicar aos discípulos senão aquele que Ele mesmo percorreria dali a pouco tempo? Indica a via da cruz... e é reprimido por Pedro.


Como a profissão de fé, este “vacilo” de Pedro é também nosso. É o nosso recuo diante da necessidade de crer em Cristo e estar ao Seu lado quando Ele se mostra aparentemente fraco, impotente, talvez contrariando os nossos sonhos românticos sobre Ele, ou mesmo os “sonhos” lícitos, mas ainda não purificados no amor da Vontade do Pai. Recuamos ainda mais bruscamente quando não só Ele se apresenta assim, mas nos deixa entrever que nós também deveremos fazer a mesma coisa, “pôr em pratica a nossa fé”: se creio que o único caminho é o Ressuscitado que passou pela cruz, devo deixar-me crucificar com Ele para, da cruz, colher a ressurreição. É o que a primeira leitura nos apresenta, o perfil do servo sofredor mas, acima de tudo, confiante: “Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas (...) Sim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?” Esse perfil deve ser também o nosso e, por mais que sejamos próximos de Cristo e façamos parte de Seu círculo de amizade, esse caminho tão estreito de pobreza e esvaziamento por vezes, de alguma forma, ainda nos agride e “põe medo”.


Diante de mais essa “pergunta de Deus”, vem ele mesmo ser a resposta: a Sua Graça... A confiança profunda na Sua Graça! O salmo da liturgia de hoje, belo e profundíssimo, como um óleo suave, nos unge com essa confiança:


Eu amo o Senhor, porque ouve/ o grito da minha oração.


Inclinou para mim seu ouvido,/ no dia em que eu o invoquei. (...) O Senhor é justiça e bondade,/ nosso Deus é amor-compaixão.


(...)Libertou minha vida da morte,/ enxugou de meus lábios o pranto (...).Andarei na presença de Deus,/ junto a ele na terra dos vivos.


Graça e Paz!

Felicidade segundo o Cristo


Jesus levantou o olhar para os seus discípulos e disse-lhes:
“Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!
Felizes vós que agora passais fome, porque sereis saciados! Felizes vós que agora estais chorando, porque haveis de rir! Felizes sereis quando os homens vos odiarem, expulsarem, insultarem e amaldiçoarem o vosso nome por causa do Filho do Homem. Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu, pois era assim que os seus antepassados tratavam os profetas. Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! Ai de vós que agora estais fartos, porque passareis fome! Ai de vós que agora estais rindo, porque ficareis de luto e chorareis! Ai de vós quando todos falarem bem de vós, pois era assim que seus antepassados tratavam os falsos profetas. "

O conceito de felicidade de Jesus é completamente diferente do que o mundo prega: Felizes os pobres, os que passam fome, os que choram... porque no céu está o seu prêmio, a sua recompensa.

Não que Jesus queira a pobreza, a fome, a tristeza, Jesus quer a confiança nele, a esperança nele e não em coisas que perecem, que passam. Em outra passagem Ele dirá: “De que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua vida?” (cf. Mc 8, 36)
Sim, feliz é quem “põe a sua confiança no Senhor e segue os seus caminhos” (Sl 36, 34). Quantas vezes nos vemos impregnados pelos conceitos de um mundo que nos diz que temos que ter, comprar, gastar para sermos felizes. Precisamos descobrir a alegria simples do Evangelho: a alegria de ser filho de Deus e confiar no seu amor. O próprio Jesus se despojou de tantos privilégios para ser um conosco. Deixemos que o próprio Jesus que se fez pobre nos ensine a verdadeira alegria de ser pobre, que é estar nas mãos de Deus, de depender Dele.

Na verdade, o próprio mundo já mostra que ai daqueles que têm o seu consolo neste mundo. Buscam cada vez mais consolo e acabam caindo num poço sem fundo e nunca se saciam, querem sempre mais e acabam insatisfeitos, deprimidos ou com uma alegria só de fachada. Quem não conhece ou nunca ouviu falar de uma história assim?! Não caiamos neste engano. Sigamos o caminho de Jesus que não é de facilidades, mas de verdadeira felicidade!
Graça e Paz!

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