Jesus Cristo

O senhor da tua vida !.

Ele morreu na Cruz para nos Salvar

Maria , mãe do nosso salvador

Um Grande Exemplo de Pureza e Santidade.

O Reino de Cristo


O ano eclesiástico chega ao fim e celebra Cristo Rei do Universo. Domingo próximo começa um novo ano. Cada ano é como uma órbita completada em torno do sol. Para o homem de fé em Cristo, o Filho de Deus veio ao mundo para demonstrar à humanidade como é o projeto de Deus a ser alcançado pela liberdade do homem: a felicidade eterna.

O ano da Igreja é diverso do astronômico ou civil e do ano escolástico, para contagem do tempo. È a história da salvação revivida anualmente. Tem como pontos culminantes as festas de Natal e Páscoa, e termina com a festa de hoje. A solenidade de Cristo Rei do universo nos diz respeito, como seus cidadãos de pleno direito.

O profeta Daniel 7,13-14, apresenta a visão de alguém semelhante a um Filho de homem, isto é Cristo Jesus, Deus e homem. Jesus se apresentou a Deus que lhe deu poder, glória e reino, e todos os povos o servem. Aí está a imagem de Jesus ressuscitado, que voltou ao Pai e por Ele foi reconhecido rei. Em outro texto profético, o Apocalipse, Jesus é chamado “Príncipe dos reis da terra”: príncipe, isto é o principal, o mais importante. E ele mesmo se apresenta: Eu sou o Alfa e o Omega, a primeira e a última letra do alfabeto grego. Esta nova imagem diz que Jesus é o princípio e o fim, o fim para o qual cada existência é orientada e encaminhada.

Durante sua vida terrena, Jesus mesmo proclamou-se rei. Diante do Procurador romano da Judéia, Pôncio Pilatos, à pergunta “Tu és rei?” como se fosse uma culpa, os chefes hebreus lhe tinham entregue Jesus afirmando que ele tinha intenção de proclamar-se rei. E o procurador romano tinha, entre seus deveres, tutelar a soberania do imperador romano Tibério. Devia pois combater a auto proclamação de rei dos judeus, considerá-lo indivíduo perigoso, condená-lo, eliminá-lo. Jesus ao invés de defender-se, aceitou o jogo: “Tu o dizes, eu sou rei”.

Que raça de rei era Jesus? Se olharmos os poderosos deste mundo, com quanta segurança e solenidade se movem, falam, decidem o destino dos homens e do mundo. Tudo depende deles. E deles se aproveitam também. Um famoso protagonista da Revolução Francesa, Louis Saint-Just, terminado na guilhotina, admitia: “Não se pode reinar e ser inocente”.

Jesus, porém, tinha idéias bem diferentes. Explicava a seus discípulos: “Os reis das nações as dominam, e os grandes exercem sobre elas o poder. O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”. A única vez que Jesus foi coberto de vestes reais, foi durante o interrogatório de Pilatos. Puseram-lhe sobre os ombros um manto real com a coroa de espinhos, e como cetro na mão uma cana de bambu.

Mas os homens e mulheres que aceitaram a realeza de Jesus, fizeram-lhe um trono em seus corações. Paulo apóstolo dirá que Jesus é escândalo para os judeus, loucura para os pagãos. O mesmo Paulo escreveu: “Deus o exaltou e lhe deu o nome que está acima de qualquer outro nome: porque ao nome de Jesus todo joelho se dobre nos céus, na terra e debaixo dela, e toda língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus”.

É evidente portanto e singular o modo de ser rei de Jesus, e singular também o seu reino. A Pilatos agradou a resposta de Jesus: “O meu reino não é deste mundo”. Não é um concorrente perigoso. Jesus rei não guerreia com exércitos a posse do mundo. O seu reino compromete as pessoas concretas no seu coração. Projeta-se no futuro: nesta existência e na outra.

Se olharmos bem, o reino de Jesus é resposta de Deus às inquietudes do espírito humano insatisfeito, inquieto com a idéia da morte, do fim de tudo. O reino é resposta explícita de Deus à necessidade irreprimível do coração humano, sedento de infinito. O reino de Jesus não se encontra nos mapas do mundo, mas na geografia do espírito. Este reino singular requer de seus cidadãos, os cristãos, coisas não habituais e imprevisíveis. Manda aos seus uma conquista toda espiritual, toda interior, dominar-se, vencer as forças do egoísmo, do instinto da violência. Vitória sobre o pecado, sobre o mal. “Reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz”.

Cardeal Geraldo Majella Agnelo - CNBB

Como aconteceu o nascimento de Jesus? Um estudo partilhado sobre a Palavra de Deus


Neste trabalho, Denis Duarte nos apresenta algumas considerações importantes, de modo a facilitar nosso estudo bíblico.

Ele nos mostra – por intermédio do Evangelho de Mateus 1,18-25 – por que o evangelista cita um texto do profeta Isaías para falar no nascimento de Jesus; o que significavam os esponsais entre Maria e José; qual a diferença entre repudiar publicamente e fazê-lo de modo privado; qual o significado dos nomes "Jesus" e "Emanuel"; entre outros.

Com a Bíblia em mãos, clique para ouvir o podcast sobre o tema apresentado.


O Evangelho precisa nos transformar - A palavra profética tem o poder de acordar os surdos


É tão fácil a gente cair na religião do mito. O tempo todo Jesus já nos alertava sobre o risco aos ídolos, pois a idolatria é um dos principais problemas religiosos no mundo. Esse é um risco que todos nós corremos, quando a nossa admiração por alguém ou por uma pessoa se torna essencial, colocada acima, em termos de importância, d'Aquele a quem anunciamos. Decepcione-se comigo, mas que a sua decepção comigo não seja uma decepção com Aquele a quem eu anuncio.

Temos de viver uma religião que seja capaz de mexer com as estruturas da nossa consciência a ponto de nos fazer acordar para tudo aquilo para o qual nós dormíamos e não sabíamos que existia dentro de nós. Já estávamos inconscientes e acostumados com o nosso jeito ciumento de amar, com nosso jeito ciumento de possuir as pessoas, achando que isso era amor. Muitos de nós já éramos desonestos nas pequenas coisas e já estávamos acostumados com isso também. Até que um dia uma palavra profética varou as estruturas da nossa vida e nos incomodou.

Uma palavra profética tem o poder de acordar os surdos e aqueles que estão dormindo e que já não escutam mais nada, num sono letárgico ou até mesmo num cumprimento de rituais inférteis, que já não servem de nada para a nossa salvação.

É a continuidade da Santa Missa que nos salva, é a história que fica diferente em cada comunhão comungada, em cada mesa partilhada, em cada confissão realizada, é o que se segue a partir daí que nos salva. O sacramento não é a mágica de um momento, mas é a continuidade da vida que vai sendo incorporada, porque o sacramento aconteceu em nós.

É disso que Jesus fala: “Não venha me dizer o que você fazia antes, não me importa o que você fazia. Importa-me o que você era. O que faz diferença para mim é o quanto a minha Palavra conseguiu transformar o seu coração a ponto de transformá-lo numa pessoa melhor”. De você olhar para trás e dizer: “Antes eu era assim, e pela força da Eucaristia, do Evangelho, do terço, eu mudei” – todas as manifestações religiosas que você pode ter e viver. Você percebe que a sua vida não é mais a mesma, porque você mudou o seu jeito de pensar, modificou o seu jeito de ser.

Humanidade é isto: é trazer a luz do Ressuscitado para nós e ver que há muito para ser limpo em nosso interior. O anúncio do Evangelho é para aprendermos que não temos de ficar com as nossas poeiras e impurezas. A religião que Jesus quer de nós é esta: que fixemos os olhos no céu, que busquemos o céu. Religião que só nos mostra a cruz é uma religião infértil, porque eu não sou filho do Calvário; eu sou filho do Ressuscitado! E quem eu anuncio sempre é o Ressuscitado.

Você não pode ficar parado no "calvário da sua vida"; todos nós passamos todos os dias por ele. Você acha que a gente vai ser santo sem sacrifício? A semente passa por todo um processo de crescimento, mas ela sabe que se não deixar de ser o que é, não atingirá seu objetivo.

A dor é o preparo. A sua dor não pode ser em vão. O que você faz com o seu sofrimento? Faz um quadro? Faz música? A genialidade está em transformar a lata velha em ouro. Ou a dor me destrói ou eu a transformo em processo de ressurreição.

Nossa vida é um desafio diário e não há tréguas. É um "lapidar" constante, tirando tudo o que é excesso em nós. Se eu não tivesse sofrido do jeito que sofri, se eu não tivesse amado do jeito que amei, eu não teria nada para contar a vocês.

Não sinta vergonha de nada que você sofreu, porque depois que passou por aquele momento, você sabe o que você sofreu para chegar aonde chegou.


Pe. Fábio de Melo

Convite para subir


A Igreja, logo após a festividade de todos os Santos, dia 1º XI, convida a lembrarmo-nos dos que partiram desta vida e ainda precisam de nossas preces para, purificados, serem introduzidos na visão beatifica de Deus, que chamamos céu.

O dia dos finados não precisa ser comemorado levando flores para ornamentar os túmulos ou acendendo uma vela no jazigo da pessoa que nos é saudosa. É um dia especial de, lembrando os mortos, tomarmos consciência da transitoriedade de nossa vida terrena e de nosso destino eterno.

A comemoração dos que partiram desta vida nos leva à reflexão do desapego, que a maturidade da existência inexoravelmente acarreta. Um dia temos de nos afastar das responsabilidades, dos bens, das amizades, das pessoas que amávamos e que nos amam também. Teremos que partir.

Se o partir para longe já é quase morrer um pouco – “partir c’est mourir um peu” diz o poeta francês – a despedida final dos que amamos causa uma dor tão profunda que só a certeza de uma vida imorredoura nos pode consolar. É o que a liturgia da Igreja lembra para iluminar a fé e despertar a esperança.

Daí a necessidade da pedagogia do desapego no correr dos dias terrenos. Os mais velhos dão lugar aos mais novos. Os que estão à frente de uma empresa, de uma escola, de uma paróquia ou diocese cedem o posto a quem os substitua com mais vigor e mais capacidade. A lei da vida exige a transitoriedade das funções.

A comemoração dos que se despediram da vida terrena necessariamente nos leva a pensar na vida futura, aquela que não tem fim. O coração humano parece adivinhar que a morte não é o fim da existência, mas a passagem para uma vida melhor. A palavra de Deus é que nos dá a certeza de uma vida que não tem fim.

Parece-nos às vezes que a alma humana sente ter asas para subir, buscando espaços mais largos e mais altos, como se fôramos pássaros que amam as alturas...

Lembra-me aqui o inspirado anseio de Tristão de Ataíde: “O que sinto são asas que pedem mais azul, são asas que pedem mais espaço, são asas que pedem mais estrelas.” E remata dizendo: “Sinto que a terra não basta para mim, pássaro do caminho.”

A lembrança dos mortos não pode ser tecida só de saudades. É por certo um convite para subir... Nossas asas nos levam acima das estrelas. O porto de chegada é o coração de Deus.

Por, CNBB

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